A dor pélvica crônica é descrita como qualquer dor com duração de pelo menos seis meses, que surge na pelve em parede anterior, parte inferior das costas e nádegas. A causa não é clara, normalmente resulta de uma complexa interação entre os sistemas gastrointestinal, ginecológico, urinário, musculoesquelético, neurológico e psicológico.
Pessoas que sofrem com a dor, tem associado com frequência fatores como disfunção sexual, depressão, ansiedade, insônia, entre outros, causando um forte impacto negativo na qualidade de vida destes indivíduos.
A prevalência estimada de dor pélvica é de 3.8% em mulheres de 15 a 73 anos (superior à enxaqueca, asma e dor nas costas), variando de 14 a 24% em mulheres na idade reprodutiva, com impacto direto na sua vida conjugal, social e profissional, o que leva a dor pélvica crônica a um problema de saúde pública.
Em torno de 60% das mulheres com os sintomas nunca receberam o diagnóstico específico e 20% nunca realizaram qualquer investigação para esclarecer a causa da dor.
Nas mulheres, as causas podem ser de origem ginecológica, como a endometriose, doenças inflamatórias pélvicas, mioma, prolapsos e ou aderências.
As de origem não ginecológicas podem ser a constipação, síndrome do intestino irritável, cistite intersticial, alterações musculoesqueléticas, entre outros.
Ainda que o acometimento seja maior entre as mulheres, os homens também são afetados pela dor pélvica, referindo queixas frequentes de dor ou desconforto na pelve, períneo ou genitália e região abdominal inferior, dor ao urinar e ou ejacular, fluxo urinário lento, podendo haver frequência aumentada ou mesmo urgência miccional, dor muscular e articular, além da sensação de cansaço extremo.
Existem várias linhas de tratamento para a dor pélvica, no entanto o diagnóstico clínico é fundamental e a intervenção deve ser preferencialmente multidisciplinar.
Dentro desta equipe, a Fisioterapia Pélvica apresenta bons resultados e se utiliza de vários recursos, com o objetivo de reduzir o quadro de dor através da eletroterapia, o aparelho biofeedback eletromiográfico que oferece ao paciente a percepção da sua musculatura.
Também tem a terapia manual relaxando e liberando pontos de tensão, a reeducação postural para corrigir possíveis alterações decorrentes do quadro, orientação comportamental, acupuntura, possibilitando assim o retorno destas pessoas a suas atividades funcionais.
Lembre-se, sentir dor não é normal, assim como a automedicação não é recomendada. Procure um profissional especializado, ele irá lhe ajudar.
Na clínica SER temos profissionais especializados na área de fisioterapia pélvica e acupuntura.
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